A ilha de Sukkwan
A ilha de Sukkwan
Uma Ilha selvagem no Sul do Alasca, a que só se consegue chegar de barco ou de hidroavião, repleta de florestas virgens e montanhas escarpadas. Este é o cenário inóspito que Jim escolhe para fortalecer a relação com o seu filho Roy, que mal conhece. Doze meses pela frente, numa cabana isolada do resto do mundo. Mas as difíceis condições de sobrevivência e a tensão emocional a que se vêem sujeitos rapidamente transformam esta viagem num pesadelo, tornando a situação incontrolável.
Há livros que são quase fisicamente dolorosos e, o premiado romance de David Vann, “A Ilha de Sukkwan” (Edições Ahab, 2011), é pródigo em dor e aflição. Posto isto, é também uma obra soberba, de leitura compulsiva, um daqueles romances que podem ser classificados como incontornáveis ou obrigatórios, sem receio de se estar a cair no exagero a quente que muitas vezes nos tolda o discernimento quando nos emocionamos com um livro. Seja a quente, a morno ou a frio, a obra de Vann é brilhante.
in Mil Folhas
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